Juventudes constroem alianças em Belém para levar suas vozes à COP30

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Encontro reuniu jovens e representantes de diversos movimentos sociais para consolidar ações em defesa da justiça climática, da economia solidária e do protagonismo juvenil

Guilherme Freitas via MAGIS Brasil 
com informações de Emiliana  Pacheco Monteiro

Em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém (PA), um grupo de 12 jovens e adultos reuniu-se no último sábado, 7 de junho de 2025x, no Sindicato dos Bancários, com o objetivo de fortalecer articulações e construir caminhos conjuntos de incidência política na agenda climática global. A atividade, que contou com representantes de diversas organizações nacionais e internacionais, foi marcada pela escuta mútua, pelo compartilhamento de iniciativas e pela definição de estratégias coletivas. 

Entre os participantes estavam representantes da Rede Inaciana da Juventude – MAGIS Brasil, da Conferência Global de Crianças e Jovens (COY20), do Fórum Paraense de Juventudes, da Rede de Economia Solidária e Feminista (RESF), da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED), do Centro Acadêmico de Economia (CAECON), do Encontro Nacional de Estudantes de Economia (ENECO), do Movimento Kizomba, da Democracia Socialista, da Central de Movimentos Populares e da Young Scholars Initiative (YSI). 

Durante o encontro, os participantes realizaram um mapeamento das organizações e articulações já existentes, buscando identificar sinergias, lacunas e possibilidades de atuação conjunta. A proposta foi fomentar uma rede colaborativa de ações voltadas à justiça socioambiental, à economia solidária e ao protagonismo das juventudes, valores que convergem com a urgência das transformações necessárias diante da crise climática. 

Para Pedro Neves, jovem de Belém (PA), a reunião teve um papel estratégico no processo de construção coletiva. “Foi aquele tipo de encontro em que a gente realmente sente que está construindo algo junto. Apesar das diferentes frentes de atuação, havia um compromisso comum com a justiça climática e com uma transformação social de verdade”, afirma. Ele destaca ainda dois pontos centrais: “Conseguimos fazer uma boa síntese política e identificar caminhos para o fortalecimento do protagonismo juvenil até a COP30. Além disso, o mapeamento estratégico nos deu clareza sobre onde estão as lacunas e as convergências”. 

A iniciativa reforça o compromisso da juventude organizada em ocupar espaços de decisão e incidir politicamente na formulação de propostas que dialoguem com os desafios climáticos de forma crítica, criativa e coletiva. Para o MAGIS Brasil, estar presente nessa articulação é parte essencial da missão de formar jovens comprometidos com a justiça socioambiental e com a construção de um mundo mais justo e fraterno.

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