O Pontificado Mais para os Demais celebra 10 anos nesta segunda-feira, 13 em todo o mundo. A Rede Inaciana de Juventude escolheu dar voz a Jesuítas, religiosas e jovens que a partir de suas visões e experiências, compusessem um grande mosaico de gratidão ao Papa
MAGIS BRASIL
Editorial
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Na noite de 13 de março de 2013, Jorge Mario Bergoglio, SJ, apareceu pela primeira vez na varanda central da Basílica de São Pedro vestido de branco. Juntamente com a homenagem afetuosa ao seu predecessor emérito, a sua saudação inicial já continha alguns traços salientes do pontificado: a ênfase em ser o Bispo de Roma, a Igreja «que preside na caridade a todas as Igrejas»; a centralidade do povo fiel de Deus ao qual o novo Pastor pediu uma bênção antes de a conceder; a oração por «uma grande fraternidade» no mundo dilacerado pela injustiça, violência e guerras. 44
Nos dias que se seguiram, o Papa explicou o significado do nome que quis assumir, ligando-o ao sonho de «uma Igreja pobre e para os pobres»: Francisco de Assis, disse ele, é «o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e protege a criação».
Alguns meses depois, em novembro do mesmo ano, o Papa publicou a exortação Evangelii gaudium, verdadeiro roadmap do pontificado, pedindo aos cristãos que testemunhassem com a própria vida a alegria do Evangelho, para levar a toda parte, e em particular aos que mais sofrem, a proximidade e a ternura de um Deus que perdoa, acolhe, abraça.
Dez anos mais tarde, perguntamo-nos como celebrar este aniversário nos meios de comunicações sociais da Rede Inaciana de Juventude – MAGIS BRASIL. Entendemos que deveríamos dar espaço para os testemunhos de Jesuítas, religiosas e jovens para que pudessem dizer sobre o Papa.
Àqueles que todos os dias reconhecem o rosto do Nazareno no sofrimento, nos descartados, nos distantes. Àqueles que contam pequenas grandes histórias que documentam o poder inerme do amor e o milagre do perdão em contextos de ódio ou indiferença. Cada um desses jesuítas, jovens e religiosas, podem descrever a reverberação de um dos temas principais do pontificado, compondo um mosaico que reacende a esperança. Uma esperança que é possível, apesar dos muitos sinais sombrios a que infelizmente assistimos, o primeiro dos quais é o risco cada vez mais concreto para a humanidade de se autodestruir.
Dar voz às testemunhas pareceu-nos a forma mais apropriada de nos sintonizar com o povo de Deus que ama Francisco, jesuíta, mais para os demais, e continua a rezar por ele. Aquele povo segue o Papa, e juntamente com ele dirige-se a Jesus com as palavras de Pedro, reconhecendo a fonte de esperança e salvação: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo».
Ad multos annos Santo Padre!