Hoje é dia de fortalecer a importância da luta das mulheres.

Ao se movimentarem ao longo da história, as mulheres vêm colaborando para a construção de um novo mundo, onde brota a justiça e a igualdade. É preciso, portanto, reverenciar essa luta, fortalecê-la e ampliá-la.

Diante do contexto de morte, negação e violação de direitos, também é dia de denunciar o feminicídio, a desigualdade salarial e as variadas violências que as mulheres ainda sofrem.

O Dia Internacional da Mulher é resultado da movimentação histórica das mulheres de todo mundo na busca por igualdade de gênero, direitos iguais, respeito e liberdade.

Segue o fio:

26 de fevereiro de 1909, em Nova York: ocorreu a primeira manifestação em prol da luta das mulheres que se tem registro. A passeata contou com cerca de 15 mil mulheres, que protestaram por melhores condições de trabalho.

Outubro de 1910, em Copenhague, capital da Dinamarca: aconteceu a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na qual foi indicada a criação de uma agenda de ações e reivindicações com foco na transformação da vida das mulheres.

Fevereiro de 1911, em diferentes locais do mundo: Muitas manifestações foram realizadas.

25 de março de 1911, em Nova York: 125 mulheres e 21 homens morrem devido a um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist. As condições insalubres da fábrica e a dificuldade de sair do prédio ocasionou o incêndio e as mortes. O funeral coletivo reuniu mais de 100 mil pessoas. A tragédia gerou consequências na compreensão das lutas por melhores condições de trabalho e para a luta das mulheres.

A partir de 1911: as manifestações passaram a acontecer anualmente em diferentes datas entre fevereiro e março, em vários países.

8 de março de 1917, na Rússia: um grupo de operárias saiu às ruas para protestar contra a fome e contra a Primeira Guerra Mundial. A manifestação foi duramente repreendida.

1975: a ONU – Organização das Nações Unidas declarou esse ano como o “Ano Internacional da Mulher”. Desde então, o 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher.

Celebremos, denunciemos, resistamos!

Compartilhar.
Deixe uma resposta