“Não existe acompanhamento verdadeiro se não houver confiança”, disse o diretor do Centro MAGIS Inaciano de Juventude, Pe. Marcos Venturini, SJ, em uma das conferências

Elionardo Azevedo via Centro MAGIS Inaciano de Juventude

Nos dias 16 e 17 de setembro, o Centro MAGIS Inaciano da Juventude (CIJ), em parceria com o Serviço de Animação Vocacional (SAV) e Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) Regional Ceará, realizou o I

Módulo Formativo para Acompanhar Jovens na Construção de um Futuro Cheio de Esperança.

A fim de buscar aproximação com confiança, o tema deste primeiro módulo foi “Juventude e Saúde Mental: Desafios Atuais no Acompanhamento”. O objetivo era fomentar a reflexão e compreensão dos processos psicossociais de adolescentes e jovens, com foco na fragilização da saúde mental no período pós-pandemia.

A participação

A atividade contou com educadores/as, catequistas, clérigos, religiosas/os, pais e jovens líderes, pessoas que, sobretudo, acompanham jovens em âmbito pastoral, espiritual e vocacional. O módulo foi dividido em três blocos, em cada turno ocorreu a apresentação do tema, momentos de diálogo sobre o assunto entre os participantes em grupos menores e posterior síntese e partilha do aprendizado.

Os facilitadores convidados foram o Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde, Ivan Rodrigues e Silva, o psiquiatra Vicente Linhares e a Psicóloga e Terapeuta Familiar Adriana Morais Gurjão.

Durante a formação, foi destacada a importância de ampliar ainda mais o diálogo com os e as jovens: “Cabe a nós, que estamos acompanhando os jovens, dialogar e cuidar para respeitar a individualidade de cada um deles e auxiliar nesse processo de construção tão complexo e ambíguo que é essa fase, para que a luz de cada um possa brilhar e eles possam se tornar a melhor versão de si mesmos”, enfatizou Adriana Morais Gurjão.

Dias intensos

Foram dois dias de troca de conhecimentos e compartilhamento de experiências. Ir. Navegantes, que participou do módulo, destacou a relevância do autoconhecimento e o valor de respeitar as diferenças dos jovens, ajudando a compreender melhor o caminho da missão de cada um e cada uma. “O autoconhecimento permite ouvir os jovens com amor e atenção, identificando onde eles precisam de ajuda e qual direção seguir, seja na orientação espiritual ou no acompanhamento psicológico, entre outras possibilidades”, ressaltou Navegantes.

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