A presença do diretor do Centro MAGIS Amazônia no evento evidenciou a prioridade da Companhia de Jesus no cuidado da Casa Comum e com o território Amazônico

Caio Vieira via MAGIS BRASIL
com informações do Padre Carlos Miguel Lopes, SJ

O início do mês de agosto foi marcado por intensidade na região Amazônica. Entre os dias 4 e 6 de agosto, o Hangar Centro de Convenções em Belém (PA) foi o palco do evento “Diálogos Amazônicos”. Esta iniciativa abarcou um conjunto de propostas pela sociedade civil organizada que tinha como objetivo central pautar a formulação de novas estratégias para a região amazônica.

Participantes Notáveis e Temas Abordados

Estiveram presentes organizações, representantes de entidades civis, povos amazônicos como indígenas, quilombolas, ribeirinhos, movimentos sociais, governadores, representantes dos países amazônicos e um representante da Casa Civil de Brasília.

Foram apresentadas discussões variadas, desde a situação da juventude até políticas de empreendimento sustentável e biossocioeconomia. A perfuração de poços de petróleo na Foz do Rio Amazonas foi um dos temas delicados tratados. Ativistas do Greenpeace também estiveram presentes para discutir questões relacionadas à região do Marajó.

A Presença e a Voz das Comunidades Originárias

As comunidades originárias tiveram grande destaque e voz no evento. Um dos convidados expôs as consequências da perfuração de petróleo na região amazônica, sendo voz da realidade para os que participavam presencialmente, como também para os que estavam acompanhado o encontro por meio das mídias digitais. Além disso, foram debatidos tópicos como economia e gestão sustentável dos territórios ocupados e as ameaças e lutas contra as empresas interessadas em explorar a região.

A Postura das Autoridades Políticas e a Participação do Centro MAGIS Amazônia

O atual diretor do Centro MAGIS Amazônia, Padre Carlos Miguel Lopes, SJ esteve presente marcando a prioridade da Companhia de Jesus Universal e brasileira com o território amazônico e com o cuidado da Casa Comum.

A participação do padre gerou troca de experiências e articulações locais.

Programação e Carta coletiva

Os “Diálogos Amazônicos” fazem parte da programação da Cúpula da Amazônia, integrando representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, tanto do Brasil quanto de outros países amazônicos. As atividades foram divididas entre plenárias organizadas pelo Governo Federal e atividades auto-organizadas por entidades civis.

O encontro formulou uma carta coletiva com 29 reivindicações, incluindo ações urgentes para evitar a irreversibilidade do bioma e a titulação de terras indígenas e quilombolas. A carta, que reúne denúncias e requerimentos em defesa da Amazônia, foi entregue aos chefes de estado na Cúpula da Amazônia no dia 8 de agosto.

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