Tendo sido suprimida pelo Papa Clemente XIV, em 1773, por questões predominantemente políticas, a Companhia de Jesus passou 41 anos presente clandestinamente nos Reinos da Rússia e da Prússia, para ser finalmente restaurada pelo Papa Pio VII, em 7 de agosto de 1814. Na data de hoje, comemoramos 204 anos de sua restauração! Restabelecida com novo vigor, a Companhia rapidamente voltou a se espalhar ao redor do mundo, com o mesmo Espírito e a mesma herança deixada nos Exercícios Espirituais por Santo Inácio de Loyola e conservada nos jesuítas idosos que viveram bravamente no anonimato.
Confira o relato da manhã do dia 07 de agosto, exatos 204 anos atrás, sobre o Papa Pio VII:
“Na manhã de 7 de agosto, oitava da festa, Pio VII foi de seu palácio no Quirinale à igreja do Gesù. Era uma distância curta — meio quilômetro ,— mas representava uma caminhada longa e difícil que começara no dia de sua eleição, 14 de março de 1800. Desde aquele dia, a restauração da Companhia, não a fundação de outra ordem parecida com ela, tornou-se o objetivo que ele decidiu alcançar em silêncio, mas com perseverança, durante a ocupação napoleônica, o exílio e o comportamento humilhante imposto por Napoleão. Agora, finalmente, ele alcançava esse objetivo em meio às aclamações dos romanos” (ECHANIZ, I. Paixão e Glória. Tomo III. São Paulo: Loyola, 2006, p. 214).
“É preciso coragem para ser Jesuíta. Não significa que um Jesuíta deva ser inconsciente, ou imprudente. Mas deve ter coragem. A coragem é uma graça de Deus, a parresia paulina. São necessários ‘joelhos fortes’ para a oração.” (Papa Francisco, 1º de agosto de 2018, em fala com jovens jesuítas no Encontro Europeu de Jesuítas em Formação – ANSA)
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