Papa Francisco: um jesuíta para o mundo

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MAGIS Brasil com Jesuits Global

Na manhã da última segunda-feira, 21 de abril de 2025, Segunda-feira de Páscoa, o mundo se despediu de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco — primeiro Papa jesuíta da história da Igreja. Com mais de 12 anos à frente da missão de Pedro, Francisco deixa um legado profundo, marcado pela simplicidade, pela coragem profética e pela alegria do Evangelho.

Em mensagem dirigida à Companhia de Jesus, o Superior Geral, o Pe. Arturo Sosa, expressou o pesar dos jesuítas, que se unem à dor de toda a Igreja e das tantas pessoas de boa vontade que encontraram em Francisco uma inspiração e um caminho de fé.

“Sentimos a partida de nosso querido irmão nesta mínima Companhia de Jesus”, escreveu Pe. Sosa, reconhecendo o carisma comum partilhado entre Francisco e os jesuítas do mundo todo.

Um pontificado moldado pela esperança e pelo encontro

Ao longo de seu pontificado, Francisco insistiu na importância de “caminhar juntos” — expressão que ganhou força especialmente com o processo sinodal, vivido como exercício de escuta, corresponsabilidade e discernimento comunitário. Uma Igreja sinodal, para ele, é aquela que se move com todos e todas, reconhecendo o Espírito agindo em cada batizado.

Mas Francisco também ensinou sobre a força da oração. Desde a sua primeira saudação na Praça de São Pedro em 2013 — pedindo ao povo que rezasse por ele — até suas últimas palavras públicas, nunca deixou de lembrar que a oração é o lugar onde brota a confiança, a intimidade com Deus e o verdadeiro sentido da missão.

Uma voz firme em tempos incertos

A mensagem do Pe. Sosa, SJ, recorda os momentos marcantes em que o Papa foi sinal de esperança em meio ao caos. O gesto solitário na Praça de São Pedro, durante o auge da pandemia, permanece como um símbolo do seu cuidado pastoral. Da mesma forma, sua defesa incansável pelos migrantes, pela paz mundial e pela ecologia integral não foram apenas discursos: foram práticas enraizadas no Evangelho e traduzidas em documentos como Laudato Si’ e Fratelli Tutti.

Para os jesuítas, Francisco foi também mestre espiritual. Em carta dirigida ao Superior Geral em 2019, ele reafirmou que o coração da missão está no encontro com Deus: “sem essa atitude orante, o resto não funciona”, dizia ele. O Papa nos lembrava que o jesuíta — e por extensão, todo cristão — é um “servidor da alegria do Evangelho”.

Seguir com gratidão

Diante de sua partida, fica a gratidão. Gratidão por um Papa que soube tocar corações, mover estruturas e manter os olhos fixos no Cristo Crucificado e Ressuscitado. Um Papa que, com sua vida, nos disse que a fé é alegria, serviço e compromisso com os que mais sofrem.

O MAGIS Brasil se une em oração e homenagem, pedindo a Deus que acolha este seu servo fiel no banquete do céu. E, mais do que isso, renovamos nosso desejo de seguir, com alegria e generosidade, o chamado a servir — como Francisco nos ensinou.

Leia a mensagem completa do Pe. Arturo Sosa, Superior Geral da Companhia de Jesus, clicando aqui.

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