Engajados em ser mais para e com os demais, a Rede Inaciana de Juventude participou junto de 190 pessoas do encontro promovido pela Coalisão de Religiosos das Nações Unidos, no enfrentamento das desigualdades sociais
Ronnaldh Oliveira via MAGIS BRASIL
A Igreja Católica com seus diversos carismas e frentes apostólicas há muitos anos é reconhecida como a maior instituição de caridade do mundo. Visando o mandato de Jesus “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância, milhares de batizados dedicam-se diariamente ao fortalecimento da dignidade humana em todo o planeta.
Diante dessa realidade, a Capital brasileira foi palco durante toda a semana passada (29 de abril à 05 de maio) da Coalização dos Religiosos das Nações Unidas pela Justiça (JcoR), órgão que garante uma representação da Igreja Católica na ONU. Promovido pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional) e CLAR (Conferência Latino-Americana de Religiosos) em parceria com a própria JcoR, o encontro foi repleto de vivências, discussões e experiências trazidas pelos conferencistas e participantes.
Cerca de 190 pessoas entre leigos, consagrados e religiosos provenientes de várias localidades do país, assim como dos Estados Unidos, Colômbia, Equador e Indonésia participaram de discussões acerca da fome, desigualdade social e violência.
Jesuítas em rede
O Carisma Jesuíta, envolvido em todas as suas frentes de atuação com a justiça social, também participou dos dias de discussão por meio do diretor do Serviço Amazônico de Ação , Reflexão, e Educação Socioambiental (Sares), Pe Silvio Marques, SJ e do coordenador de comunicação da Rede Inaciana de Juventude – MAGIS BRASIL, Ronnaldh Oliveira.
O diálogo para a dignidade humana motivou os presentes para um clima de sinodalidade e o tema da desigualdade levantado pela maioria serão discutidos em esferas locais nacionais e mundiais. As reflexões realizadas durante os cinco dias de plenária serão encaminhadas a ONU.
“Foi uma experiência de crescimento, de compromisso com os mais pobres e claro, com o discernimento eclesial. Fazer parte desse momento histórico, sentindo com a Igreja e dizendo a partir de uma rede que toca e potencializa a vida de milhares de jovens por ano é uma responsabilidade muito grande. É ser Igreja com todos, junto dos mais frágeis. Foi uma riqueza de sinodalidade”, partilhou Ronnaldh Oliveira.
No querer contínuo de em tudo amar e servir a comissão do encontro enviará uma carta a toda a América Latina e Caribe incentivando ações locais partindo de cada carisma, de cada diocese, de cada cristão.
Confira a matéria realizada pelo MAGIS