Padre Edson Tomé Pacheco, SJ
Este texto inicia uma sequência de reflexões a respeito do pluralismo religioso no mundo contemporâneo, especificamente na América-latina. Nas próximas semanas avançaremos neste caminho argumentativo que se desdobra a partir de discussões teológicas propostas por estudiosos que, conscientes da realidade plural do mundo religioso e não se contentando com uma identidade monolítica, propõem a abertura a outras experiências religiosas.
Assim, os artigos deste mês que publicaremos aqui no site do MAGIS BRASIL também são um convite para que você trilhe conosco este caminho, lendo, pensando e questionando as consequências das reconfigurações culturais e religiosas no mundo pós-moderno contemporâneo no que toca a realidade das juventudes. Este novo paradigma desafia-nos, pois nos coloca diante de uma série de questões, dentre elas, como nos relacionamos com as outras expressões religiosas e como os jovens nas diversas regiões e estados brasileiros se relacionam com o sagrado a partir das estruturas religiosas ou não. Nosso primeiro passo do caminho é este. Vamos lá?
Pluralismo e mundo contemporâneo
O pluralismo nasce da fragmentação do universo simbólico unitário do passado, especialmente o universo cristão, devido à autonomia conquistada por setores como política, ciência, economia e cultura. As sociedades pluralistas diferenciam-se das tradicionais porque nestas uma apenas interpretação global detêm a hegemonia e a cultura sociais (Miranda, Mario de França. Um homem perplexo: o cristão na atual sociedade). Entretanto, a convivência moderna coloca as pessoas em contato com valores diversos, que se relativizam mutuamente, dificultando a aceitação de sistemas de significado únicos, como os propostos pelas grandes religiões.
Assim, é importante salientarmos que o pluralismo não é apenas uma ideia, mas um fato sociocultural intensificado por migrações, interações culturais e avanços na comunicação, realidade manifestada nas cidades e nos bairros em que vivemos (Knitter, Paul F. Introducción a las teologías de las religiones). Realidade que, no entanto, demanda o reconhecimento dos direitos dos diferentes grupos e modos de vida, exigindo uma aceitação genuína do outro, sem marginalização. O Papa Francisco, ao tratar de todos nós como “família humana”, sempre destacou em suas mensagens a importância do respeito mútuo para a construção de um futuro de paz. Esse respeito, na visão do Santo padre, passava principalmente pela valorização das diferentes perspectivas existenciais. Em seu discurso no Encontro Inter-religioso de Abu Dhabi em 2019, Francisco destacou que a verdadeira atitude que expressa a pluralidade religiosa não é a uniformidade forçada nem o sincretismo conciliador, mas trabalhar pela igual dignidade de todos em nome do Misericordioso, que nos criou e em cujo Nome se deve buscar a composição dos contrastes e a fraternidade na diversidade.
A afirmação do Papa Francisco reafirma o desejo da Igreja de compreender e responder ao contexto pluralista e às transformações socioculturais que se revelam desde o Concílio Vaticano II, especialmente com a declaração conciliar Nostra aetate, que propõe diálogo ecumênico entre as igrejas cristãs, mas também com credos não cristãos.
O documento da III Conferência Geral do Episcopado Latino-americano sintetiza as expressões do pluralismo religioso neste continente da seguinte forma: igrejas cristãs não católicas, religiões não cristãs, formas para-religiosas e novos movimentos espirituais. O mesmo documento ainda chama a atenção para a necessidade de uma consciência da missão evangelizadora diante de uma realidade também marcada pela diversidade ideológica e cultural.
Subsidiam essa forma de pensar a pluralidade das crenças e suas interrelações o argumento de que na pós-modernidade o serviço evangelizador deve voltar-se à própria salvação do homem, à sua resposta ao chamado de Deus e à configuração concreta de sua vida cristã. O momento atual é caracterizado por uma consciência cada vez mais clara da rica herança da diversidade religiosa. Segundo Texeira (Teixeira, Faustino. Eclesiología en tiempos del pluralismo religioso, p. 46), “Não é mais possível continuar mantendo a plausibilidade de um pluralismo de fato e a convicção de que as religiões encontram seu fim ou ápice em uma tradição religiosa específica”.
O decreto n.1 (§34) da 36ª Congregação Geral da Companhia de Jesus, por exemplo, também destacou o tema do pluralismo religioso como uma realidade da modernidade que precisa ser compreendida dentro da dinâmica da evangelização. O referido documento salienta que embora seja uma necessidade, essa missão nem sempre é fácil, pois corre o risco de ser mal compreendida. Claro, esse diálogo plural é um processo que pressupõe renovada consciência religiosa da humanidade, já que há uma percepção crescente de que as religiões não são apenas diferentes, mas também autenticamente valiosas. Por isso, devemos valorizar essa alteridade e irreversibilidade das tradições religiosas.
Segundo Dupuis (Hacia una teología cristiana del pluralismo religioso, p. 27), “o pluralismo religioso existe de jure (em princípio), e não simplesmente de fato, como parte do plano de Deus. Os diversos caminhos de salvação e realização humana convergem na história e no eschaton”. Na teologia cristã, o eschaton está profundamente ligado à esperança escatológica: o cumprimento definitivo da promessa de Deus, quando não haverá mais sofrimento, injustiça ou morte. É o tempo da plena comunhão com Deus, da felicidade plena, momento em que tudo será restaurado. Desse modo, a pluralidade não é uma realidade óbvia resultante de um fato histórico, mas tem uma razão de existir por si só.
Dessa feita, não basta simplesmente que nos perguntemos sobre o papel que o cristianismo pode atribuir a outras tradições religiosas históricas, mas que busquemos a raiz dessa relação, a fim de chegarmos à causa do pluralismo e seu significado no plano de Deus para a humanidade. Uma vez entendendo que o princípio da pluralidade encontra seu fundamento primário na “superabundante riqueza e variedade das manifestações de Deus à humanidade” (El cristianismo y las religiones: del desencuentro al diálogo p. 346), podemos afirmar que ele se baseia fundamentalmente na autocomunicação de Deus conosco, isto é, na imensidão de um Deus que é amor e comunicação.
Como cristãos, sabemos que um dos grandes desafios que esta realidade nos coloca é compreender a natureza universal da revelação e da salvação em Jesus e, ao mesmo tempo, o valor revelador e salvífico das diferentes religiões. De nossa parte, acreditamos que o pluralismo religioso, especialmente em nosso continente latino-americano, não acontece apenas quando consideramos outras religiões e crenças, mas quando olhamos para nossa própria religião. Por isso, é ainda mais necessário valorizar a diversidade como riqueza, para entender, aceitar e dialogar com as diferenças dentro de um grupo.
A realidade brasileira plural
Pesquisas atuais nos ajudam a apurar o olhar sobre o pluralismo religioso e as juventudes. Uma delas foi realizada pelo grupo Footprints com 4.889 jovens de oito países (dentre eles o Brasil). Os dados apontam que a maioria desses jovens creem em Deus e veem a Igreja como referência espiritual – 83% afirmam viver a fé por convicção, evidenciada pela participação em práticas como a missa e os sacramentos. A prática da oração se apresenta mesmo entre os ateus ou agnósticos, que buscam algum tipo de resposta a suas demandas humanas.
Merece atenção também o crescimento de jovens “sem religião”. Esta definição diz respeito aos jovens que não se reconhecem pertencentes e identificados com nenhuma denominação religiosa em termos institucionais. Isto é, não se denominam pertencentes, frequentadores ou praticantes assíduos de nenhuma comunidade religiosa. Embora desvinculados institucionalmente, mantêm uma busca espiritual ativa, muitas vezes conectada a práticas alternativas e causas socioambientais. Esses dados apontam para uma reconfiguração das experiências de fé juvenil na América Latina e corroboram o que diz o documento da III Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, citado anteriormente.
O Censo realizado em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nos ajuda a aprofundar esse cenário. O Brasil possui atualmente 45.312.128 milhões de pessoas jovens entre 15 e 29 anos de idade. Isto demonstra uma alteração substancial nos dados da última década que apontam um decréscimo da população juvenil no Brasil. Está em curso uma mudança na pirâmide etária. Os jovens correspondem ainda a quase 25% da população, mas o cenário tende a se alterar. Talvez, o próximo censo, segundo o que indica a série histórica, nos mostrará maiores alterações demográficas devido à mudança em inúmeros fatores, dentre eles a taxa de natalidade em paralelo com a taxa de mortandade principalmente de jovens.
Os dados do Censo de 2022 têm sido publicados progressivamente. Os primeiros dados publicados mostraram que no Brasil existem 579,7 mil estabelecimentos religiosos de diversas denominações e matrizes religiosas. Esse dado supera o número somado de estabelecimentos de ensino (264,4 mil) e estabelecimentos de saúde (247,5 mil). O mapeamento, inclusive, indica que o adensamento de estabelecimentos se encontra principalmente nas regiões sul, sudeste e nordeste com destaque para estados e áreas mais próximas ao litoral.
Dados publicados em julho de 2025 referidos à relação com a autoidentificação religiosa nos oferecem substratos para avançar na perspectiva das juventudes. O Censo trabalhou com os seguintes recortes religiosos: Católica Apostólica Romana, Evangélica, Espírita, Umbanda e Candomblé, Tradições Indígenas, Outras Religiosidades e Sem Religião. As pesquisas demonstraram que a maior pluralidade religiosa se encontra nas regiões sul e sudeste por haver a presença de todos esses recortes e por haver números maiores de autoidentificação que em outras regiões. Um exemplo disso é a presença, em relação ao Censo de 2010, de crescimento nas regiões sul e sudeste do número de pessoas que se autoidentificam pertencentes a religiões de matriz africana (candomblé, umbanda etc.), kardecismo e tradições indígenas.
No final do século XX o prognóstico era do aumento da diversidade religiosa brasileira na direção do evangelicalismo pentecostal. O Censo demonstrou um aumento da pluralidade religiosa para além do binômio católicos e evangélicos neopentecostais. Ao mesmo tempo, esse cenário plural não pode ser induzido de maneira uniforme para retratar todo o Brasil. Isto significa que atualmente nos espaços de socialização da família, da escola, da sociedade civil e das comunidades pode-se ter maior pluralidade religiosa e, portanto, de ideias e costumes. Isso pode ocorrer principalmente nas regiões sul e sudeste em detrimento das demais regiões em que há maior predominância de determinada denominação religiosa. Como é o caso do nordeste em que cerca de 63,9% da população se autoidentifica católica apostólica romana e 22,5% se afirmam evangélica, 0,8% espírita, 0,6% umbandista e candomblecista, 0,1 de tradições indígenas, 3,2% de outras religiosidades e 8,9% sem religião.
Juventudes plurais
No universo juvenil a dimensão religiosa se localiza como um aspecto de extrema importância para a constituição de si. Em muitas localidades, as comunidades eclesiais são um dos únicos espaços de socialização para além da família e do ambiente escolar que os jovens encontram para o desenvolvimento psicossocial. As práticas e saberes oferecem repertório para a constituição de si enquanto são objeto de ação das juventudes. São nesses espaços que se desdobram ou são especialmente nesses espaços em que ocorrem processos de pergunta e construção do sentido da vida.
A pesquisa Footprints, o Atlas da Juventude de 2021 e o Censo de 2022 nos indicam que no âmbito das juventudes a religião e a espiritualidade não correspondem. Precisamos ter em consideração o que está em jogo ao se autodeclarar em sua religiosidade no Brasil. Em um país em que a religião foi um instrumento aliado ao processo de colonização e apagamento da pluralidade religiosa e cultural, afirmar-se praticante de determinado culto ou religião é também uma afirmação cultural e política contra a violência simbólica e real. Ainda mais, é encontrar-se no horizonte de resgate de uma matriz ancestral vítima de um processo de sufocamento. Ou, ao contrário, a não afirmação também pode estar relacionada ao medo de exclusão social, comunitária e familiar. Receber um estigma social é sobretudo uma violência que é difícil de encarar sozinho por não haver uma rede de apoio capaz de dar suporte a esse momento de autoidentificação. Momento próprio da juventude de autodeterminação de si mesmo.
Nesse sentido, a religião está associada ao universo institucional enquanto a espiritualidade diz respeito às práticas que se vinculam a uma busca pelo sentido da vida e a outros aspectos da vida cotidiana. A espiritualidade no mundo contemporâneo é percebida, fundida e definida como busca pelo sentido da vida. Afirma Rossano,
trata-se do que pode ser considerado o nível antropológico básico da espiritualidade, comum a homens e mulheres de todos os tempos e de todos os lugares. Todo ser está à procura de sentido fora de si: todo ser humano, como tal e pelo fato de estar à procura de sentido, é espiritual/transcendente (De Col, Rossano Zas Friz. Vida Cristã Inaciana: novo paradigma para a pós-cristandade. p.23).
Entre os jovens de 15 a 29 anos há um recorte expressivo de católicos, evangélicos e sem religião (“desigrejados” – “desinstitucionalizados”). Os jovens católicos são entre 52,2 % e 51,2%. Os jovens evangélicos são entre 28,9% e 27,9%. Os jovens sem religião de 15 a 19 anos são 12,5%, os jovens de 20 a 24 anos são 14,3% e os jovens de 25 a 29 anos são 13,5%. O crescimento do número de jovens desinstitucionalizados é um dado importante. Porém, não pode ser o único foco do debate. A análise do fenômeno juvenil na contemporaneidade não pode ser ofuscada por esse cenário enfocado de maneira autorreferencial, narcísica e em chave de guerra religiosa. Por isso, queremos propor nos próximos textos um diálogo sobre os elementos basilares desse fenômeno já que tem se tentado ou ofuscar a realidade ou transformá-la em matéria de batalha religiosa por fiéis ao ser encarada por certos grupos de maneira apologética e violenta.
Pluralidade de mundos: sinal de esperança
Este cenário evidencia a vivência consciente que nos permite compreender as juventudes neste mundo a partir das múltiplas realidades que vivenciam e reconhecem a diversidade como sinal do valor e da riqueza de cada tradição religiosa. Em Christus Vivit, o magistério do Papa Francisco afirmou, “Existe uma pluralidade de mundos juvenis, a ponto de se tender, em alguns países, a usar o termo ‘juventude’ no plural. […] a faixa etária considerada pelo presente Sínodo (16-29 anos) não representa um todo homogêneo, mas compõe-se de grupos que vivem situações peculiares” (n. 68). “Na realidade, ‘a juventude’ não existe. O que há são jovens com as suas vidas concretas. No mundo atual, cheio de progresso, muitas destas vidas estão sujeitas ao sofrimento e à manipulação” (n.71). O sofrimento e a manipulação, por vezes e por muitas vezes, ocorrem com as juventudes, sobretudo, no ambiente religioso ou no âmbito de sua experiência religiosa e de fé.
Neste primeiro passo do nosso caminho fica evidente que vivemos um tempo marcado por desafios e possibilidades inéditas para a fé cristã. A diversidade de crenças não é apenas um dado sociológico, mas uma realidade teológica que interpela a todos nós cristãos a redescobrirmos a essência de nossa fé no diálogo com o outro. Esse encontro com a diversidade pode aprofundar o sentido do seguimento de Jesus, que se revelou como amor universal e misericordioso.
Neste itinerário dialógico que pretendemos estabelecer a partir desta sequência de textos, concluo esta primeira parte do nosso caminho propondo algumas questões para que reflitamos o que acabamos de ler e para que este caminho, embora partindo de um mesmo ponto, possa suscitar nossa capacidade de desenvolvermos veredas com autonomia. Assim, proponho as questões a seguir:
- Quais inquietações este texto provocou em você?
- No seu contexto religioso, como você testemunha sua fé sem negar a dignidade das outras tradições religiosas?
- Como “suas certezas” estão sensíveis ao pensamento do outro?
- Você consegue enxergar o pluralismo não como uma ameaça, mas como parte do próprio desígnio divino para a humanidade?
- Como tenho acompanhado as juventudes em seu processo de desenvolvimento psicossocial e religioso?
Referências
ATLAS DA JUVENTUDE. Disponível em: < https://atlasdasjuventudes.com.br/>. Acesso em 02 out. 2025.
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Declaração Nostra Aetate: sobre a Igreja e as religiões não-cristãs. Promulgada por Paulo VI em 28 de outubro de 1965. Disponível em: <https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decl_19651028_nostra-aetate_po.html>. Acesso em 9 mai. 2025.
COMPANHIA DE JESUS. Decretos da 35ª Congregação Geral: 16ª desde a restauração da Companhia – 2008. Tradução para a língua portuguesa feita pela Província de Portugal e adaptada à ortografia e semântica brasileiras pelo Provincialado do Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
CONFERENCIA GENERAL DEL EPISCOPADO LATINOAMERICANO. Puebla: comunión y participación. Madrid: Editorial Católica, 1982. (Colección BAC; 431).
DE COL, Rossano Zas Friz. Vida Cristã Inaciana: novo paradigma para a pós-cristandade. Trad. Orlando Soares Moreira. São Paulo: Loyola, 2025.
DUPUIS, Jacques. El cristianismo y las religiones: del desencuentro al diálogo. Santander: Sal Terrae, 2002.
DUPUIS, Jacques. Hacia una teología cristiana del pluralismo religioso. Santander: Sal Terrae, 2000.
FRANCISCO. Christus Vivit. Brasília: CNBB, 2019.
FRANCISCO, Papa. Discurso do Santo Padre durante o encontro inter-religioso – Viagem Apostólica aos Emirados Árabes Unidos. 4 fev. 2019. Disponível em: <https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2019/february/documents/papa-francesco_20190204_emiratiarabi-incontrointerreligioso.html>. Acesso em 9 mai. 2025.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2022. Disponível em: <https://censo2022ibge.gov.br>. Acesso em 2 out. 2025.
KNITTER, Paul F. Introducción a las teologías de las religiones. Navarra: Editorial Verbo Divino, 2007.
MIRANDA, Mario de França. Um homem perplexo: o cristão na atual sociedade. São Paulo: Edições Loyola, 1989.
STATISTA. Religion affiliation in Latin America and the Caribbean in 2023. Statista, Hamburg, 2023. Disponível em: <https://www.statista.com/statistics/996386/latin-america-religion-affiliation-share-type/>. Acesso em 14 mai. 2025.
TEIXEIRA, Faustino. Eclesiología en tiempos del pluralismo religioso. Revista Christus de Teología, Ciencias Humanas y Pastoral, n. 771, mar./abr. 2009.
THE ECONOMIST. Evangelicals may soon rival Catholics in Latin America. The Economist, London, 5 apr. 2023. Disponível em: <https://www.economist.com/the-americas/2023/04/05/evangelicals-may-soon-rival-catholics-in-latin-america>. Acesso em: 14 maio 2025.
VATICAN NEWS. Jovens e espiritualidade: a fé vivida por convicção. Vatican News, Cidade do Vaticano, 25 mar. 2024. Disponível em: <https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2024-03/jovens-espiritualidade-pesquisa.html>. Acesso em 14 mai. 2025.







