Encontro abordou temas como a luta antirracista e a valorização da cultura afro-brasileira, reunindo jovens em diálogo sobre igualdade racial

Equipe de Comunicação do Centro MAGIS Amazônia com informações de Alessy Padilha, Agente de Pastoral do CMA

No dia 21 de novembro, o auditório Loyola, no Centro MAGIS Amazônia, em Manaus/AM, recebeu o encontro “Papo MAGIS – Juventude e o Racismo Estrutural”. A atividade foi realizada como parte das ações do Mês da Consciência Negra e teve como objetivo fomentar o diálogo sobre questões raciais, fortalecer a luta antirracista e valorizar a cultura afro-brasileira. Estiveram presentes 20 participantes, incluindo jovens, adolescentes e adultos de diferentes regiões de Manaus.

A programação teve início com a apresentação do Grupo de Capoeira Arte Revelação, que trouxe ao encontro elementos da capoeira e da Luta Regional Baiana, destacando essas expressões como parte da resistência e da memória cultural afro-brasileira. Em seguida, Michelle Andrews, produtora cultural e integrante da UNEGRO, falou sobre o Circuito Cultural Novembro Negro, ressaltando a importância de resgatar a memória de Zumbi dos Palmares e promover a igualdade racial. Maicol Barbosa (Aritana), mestrando em Letras pela UFAM, abordou em sua palestra os impactos do racismo a partir de uma perspectiva literária e pós-colonial, discutindo temas como gênero, negritude e sexualidade.

Raphael Maricaua, colaborador do Centro MAGIS Amazônia, destacou a importância do encontro: “O Papo MAGIS foi, antes de tudo, um momento para pensarmos as diversas formas pelas quais o racismo ainda se faz presente na nossa sociedade brasileira. A mensagem que fica para mim no final é: não basta que saibamos que o racismo existe; é preciso combatê-lo nas suas diversas formas — individual, institucional e estrutural — e dar visibilidade às pessoas negras que lutaram para que outras pessoas negras tivessem direitos, bem como fortalecer o protagonismo negro.”

O evento reforçou a importância de promover espaços de diálogo sobre o racismo estrutural e seus impactos. Como desdobramento, o Centro MAGIS Amazônia segue empenhado em apoiar ações que contribuam para a justiça social e o protagonismo da juventude na luta antirracista.

Fotos: Marconi Alfaia

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