A missão, cujo nome foi inspirado na “Contemplação para alcançar o Amor”, parte fundamental dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, teve por objetivo animar a Semana Santa das comunidades de Presidente Kennedy, Brasilândia e Tupiratã, no Tocantins

Antônio Escobar via MAGIS BRASIL

O coração missionário bateu mais forte na Semana Santa na Diocese de Miracema, no Tocantins. Isso porque, naquela localidade, o Centro MAGIS Burnier organizou a Missão Ad Amorem, que contou com a participação de 17 missionários e missionárias jovens leigos e leigas, religiosos e religiosas das congregações dos Orionitas, Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, Irmãs de São Pedro Canísio, Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils, Companhia de Jesus e colaboradores do Centro Loyola de Fé e Cultura (Goiânia) e do Centro MAGIS Burnier.

A missão, cujo nome foi inspirado na “Contemplação para alcançar o Amor”, parte fundamental dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, teve por objetivo animar a Semana Santa das comunidades de Presidente Kennedy, Brasilândia e Tupiratã, através de visitas aos enfermos e idosos, atividades com a juventude e celebração das festividades da Páscoa. E tudo isso com a bênção e o envio de Dom Philips Dickman, bispo local que incentivou os missionários a adotarem a metodologia de Jesus por onde quer que andassem, cultivando a escuta atenta e a presença afetiva.


Caminho de fé e convicção

Ir. Valéria, da Congregação das Irmãs de São Pedro Canísio, que passou a Semana Maior na comunidade de Tupiratã, afirmou que a Missão Ad Amorem, foi uma oportunidade de “vivenciar com fé, alegria e muita disposição o caminho da Paixão e da Ressurreição de Jesus”, pois o povo “participa com toda a intensidade das celebrações, atividades e devoções da Semana Santa”. Do mesmo modo, a Ir. Patrícia, da Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils, considerou que “a experiência na missão foi única e bem diferente, algo construído por todos com quem convivi estes dias”.
Já o jovem leigo Pedro Lucas, que esteve na comunidade de Brasilândia, partilhou que a Missão Ad Amorem foi o “tempo propício para o exercício da caridade e o fortalecimento da fé”, pois “caminhar, visitar, acolher, ser acolhido, ouvir e ser ouvido é viver o Evangelho prático, aquele que tem sabor de fraternidade”.

Adentrar o Amor

Sem sombra de dúvidas, estar em missão durante a Semana Santa é a ocasião apropriada para adentrar, com delicadeza e amor, a Terra Santa da vida das comunidades e da vida das pessoas que delas fazem parte. Justamente por isso, a Ir. Jomaína Araújo, da Congregação das Apostolas do Sagrado Coração de Jesus, que fez missão no município de Presidente Kennedy, relatou que alcançou mais amor visitando as casas dos enfermos e dos idosos, casas essas que, tantas vezes, são marcadas pela solidão do abandono e pela escuridão da falta de sentido. Sobre as visitas, relatou a Irmã que, em seu coração, sentiu ” forte compaixão e alegria pelo testemunho de fé, de doação e de cuidado. Deus, em Jesus Cristo, permitiu-me abrir uma janela, para que a luz do dia iluminasse a escuridão da casa e dos que ali se encontravam”.

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